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A voz da alma 

 


Quero fazer um poema

Que dê à vida valor

Escrever é dar à alma

O sentido do amor

 

Nas palavras há um cofre

Há sentimento guardado

Que a pouco e pouco se revela

O segredo desvendado.

 

Nos dias mais agitados

É necessário parar

No silêncio interior

Vai as certezas buscar.

 

Ah! se eu fosse andorinha

Voava a favor do vento

Não contrariando o destino

Não há queixos nem lamentos

 

As belezas da montanha

São dignas de apreciar

Para lá eu quero ir

Seu ar puro respirar

 

Escrevo para soltar

Algo que me vai na alma

Ao ver as letras girar

Me tranquiliza e aclama

 

Parece-me sentir bem

Alegre como um rouxinol

Minha alma e coração

Parecem manhãs de sol.

 

E com o espírito sereno

Com o lindo sol a brilhar

Sente-se uma paz infinita

Que nos convida a sonhar

 

Escutar os passarinhos

Que se é feliz imaginar

Parar, olhar a paisagem

Seus contornos desenhar

 

Passar a mão numa flor

Um carinho lhes fazer

É um gesto de ternura

Faz parte do nosso ser

 

Como já vejo uma estrela

Não tarda vem o luar

Tu Jesus a quem contemplo

Faz-me agora descansar.

 

 

Águeda Correia

 

 

 

 

 

 

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