Talvez um dia, sintas a minha ausência,
Sem que te apercebas que eu morri,
Mesmo que eu esteja perto,
Foi um mito, eu nunca existi.

Os anos passam,
a saudade fica, dos momentos bem vividos.
Do passado que não volta,
Ou daqueles que nos são queridos.

A falta de confiança,
Causa medo e incerteza,
Inventando outras conversas,
É próprio da natureza.

Encerro esta escrita,
Desejando todo o bem,
Àqueles que desconheço,
Vivendo no mundo também.

Deixa que o sol penetre,
Em teu bondoso coração,
Não alimentes o vazio,
Que te leva à solidão.

Esmeraldina Santos (arquivo Jun. 2005)