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Vou confessar,
Que o dia já não tem fim, E que sem amor, Não chegas nunca a mim. Podes traçar caminhos diversos P'ra tentar me alcançar e fugir À razão que te faz me lembrar Mas a tua memória é criativa e recordas cada instante empolgante de aventuras, por nós à muito tempo esquecidas. Contornas a minha imagem solitária De um quadro de madeira, escurecido, Do qual tudo está transformado Numa aroma angélico oferecido. Vou confessar que a noite Já tem a beleza nocturna, E a luz dela remonta ao nosso oculto escondido. Ana Gouveia
(Arquivo: Navegador n.º 123 - Junho 2003) |